O que eu gosto
Ao som de um bolero
São Paulo, 1 de outubro de 2007    
Reencontrar amigos é uma das coisas que mais agradam-me. E foi isso que fiz no último domingo. Foi a comemoração de vários aniversários do Miguel e o do Álvaro. O almoço aconteceu lá no gelado Embu das Artes, o dia estava muito frio quanto ao clima, mas o ambiente estava quentíssimo, cheio de caros amigos, de abraços apertados, de uma enorme quantidade de gente do bem. O primeiro prazer foi ser recebido com o sorriso franco e o carinho costumeiro de sempre do Miguel e do Álvaro. Ser recebido como príncipe é hábito naquela casa agradável. Depois, foi uma sucessão de reencontros encantadores. Pepe de Córdoba e Renato. Pepe estava mais divertido do que nunca. Foram minutos de muitas gargalhadas. Como em toda a festa dos dois, alguns dos seus amigos famosos, que não são necessariamente meus, marcaram presença. Em uma das mesas, sempre rodeada, estava a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina. Fazia companhia para ela, o vice-prefeito da cidade, Roberto Terassi, entre outros. Chamou a atenção o apresentador da Rede Globo, Carlos Tramontina, com seus cabelos agora muito pretos. A falta de espaço impede-me de citar muitos outros. O cardápio estava saboroso. Eu me fartei com os pequenos pedaços de batatas recheados com bacon no aperitivo. Não provei a salada muito vistosa e bonita. Vinhos e batidas variadas podiam ser encontrados em vários bares montados em locais estratégicos da casa. Eu servi-me do bom e velho scotch. E saciei a minha fome com um honesto e saboroso picadinho de filet mignon, acompanhado de arroz branco e uma farofa suculenta. Ocupamos uma mesa redonda que foi ganhando cadeiras e mais cadeiras à medida que os amigos iam chegando. E as gargalhadas aumentando a cada caso, um mais divertido que o outro. Por exemplo, o padre Celso contando como acompanharam um enterro errado de um amigo, e por aí vai. Mas o melhor, foi quando o Miguelzinho avisou que Gilbert cantaria. Muitos de nós fomos para o salão onde um grupo de jazz animava os convidados. E Gilbert cantou. Seu repertório sempre foi de músicas francesas. Atacou de La vie en rose. Eu e a Bobbie, pés-de-valsa conhecidos dos íntimos, atiramo-nos no salão rodopiando para cá e para lá. Quase não resisti vendo um casal dançando ao nosso lado, Décio Picinini e esposa, do outro lado, o ator Marcos Ponkla, com a mesma simpatia de sempre, fazendo graça. E muitos outros bafejados pela fama. Senti-me como se estivesse dentro do estúdio dominical do Sílvio Santos e cantei mentalmente uma música que veio-me à mente: “Décio Picinini, fique mais um pouquinho, você é admirável, você é admirável, e o auditório é formidável”. Que domingo inesquecível!!! Muitos, muitos parabéns para o Miguel e para o Álvaro!!!!
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