O que eu gosto
Eu e as minhas leituras
São Paulo, 19 de agosto de 2009    
Leio um livro intrigante, "Saga dos Volsungos", são sagas islandesas, o autor ou autores são desconhecidos. Segundo a editora, “anônimo do século XIII”. Para ser um pouco mais correto, leio cinco livros ao mesmo tempo. Os que mais chamam minha atenção são o já citado e a releitura que faço de “Os Maias”, do genial Eça de Queirós. A Islândia, para mim, é um país estranho, suas sagas então, nem se fale. Conhecerei esse país na primeira oportunidade que tiver. Na contracapa do livro, informam-nos que o livro “apresenta a mesma lenda que se encontra no épico alemão medieval Canção dos Nibelungos. Nesta saga são narrados os feitos e os padecimentos dos descendentes do rei Volsung, bisneto do deus Odin, e do herói Sigurd, que mata o dragão Fafnir e se envolve num trágico triângulo amoroso com a valquíria Brynhild e o rei Gunnar.” Esses islandeses! O texto é meio louco, leio com vagar, mas estou achando muito interessante. E se você for doido como eu, recomendo a leitura. A editora chama-se Hedra, que também republicou recentemente o inigualável H.P. Lovecraft, “O chamado de Cthulhu e outros contos”. Lovecraft escreveu um conto aterrorizante chamado “A cor que caiu do céu”, é um clássico dos clássicos para quem gosta desse tipo de literatura. Meu autor favorito continua sendo nestes tempos pobres de inteligência, o catalão Carlos Ruiz Zafón. Li quase tudo que ele escreveu no original, em espanhol. Está na minha cabeceira o último dos juvenis que escreveu antes do sucesso mundial “La sombra del viento”. Trata-se de “Marina”. Não aplaudiria de pé “El juego del angel”, mas é um grande romance. Vou tentar mais uma vez, ler no original, “The shining”, do glorioso Stephen King. Tenho uma preguiça descomunal de ler em inglês. Não sei se isso acontece porque leio, dever de profissão, os chatíssimos mas informativos relatórios do USDA, que preciso para o meu trabalho. O fato é que o filme “O iluminado”, baseado no romance de King, com a presença aterrorizadora do incomparável Jack Nicholson, excita-me a ler o texto original. Em uma entrevista falando dos filmes dirigidos por Stanley Kubrick, o consagrado diretor Martin Scorsese afirmou que gritou de terror ao ver o menino pedalando seu triciclo naqueles corredores do hotel. Quem não se arrepia com aquela cena? Quanto ao clássico de Eça de Queirós, falarei em outra oportunidade sobre a mansão conhecida como Ramalhete. Até breve!
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