O que eu gosto
Ordinary people or ordinary man
São Paulo, 28 de outubro de 2008    
Sempre achei-me a mais comum das pessoas, sem nada extraordinário, a mais óbvia das pessoas vivas nesse planeta. E nada mudou com o passar do tempo. Apenas o fato de ter conseguido algumas oportunidades espetaculares. Fui convidado pelo incansável Sebastião Costa Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte, CNPC, e pelo não menos Antenor Amorim Nogueira, presidente do Forum Permanente da Pecuária de Corte, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, CNA, para acompanhá-los ao World Meat Congress, realizado há pouco mais de um mês, em Cape Town, na África do Sul. Fui. E tive a oportunidade de olhar, de vislumbrar-me com paisagens absolutamente inesquecíveis. A Cidade do Cabo, Cape Town, tem uma paisagem única. Fazia já algum tempo que não via coisas tão lindas. É um lugar espetacular. Reli o que escrevi e acho que vão faltar-me adjetivos. Mas vou em frente. No escasso tempo que tive antes do congresso fiz dois passeios. O primeiro foi ao que chamam de Cape View, a vista do Cabo, o da Boa Esperança, já chamado de Cabo das Tormentas. É de arrepiar. É emocionante. A reserva, é uma reserva ambiental, se é que posso chamar assim, é uma coisa impressionante. É muito alto e a vista lá de cima, o vento é de derrubar quem pese menos de 60 kilos, é impressionante. Você está entre o oceano Atlântico e o Índico, não é a toa que aquele era o tal caminho para a Índia. Claro que não há diferença entre os dois oceanos, é como cruzar o Trópico de Capricórnio na rodovia Anhanguera, você já viu a linha do trópico? Mas emociona. Almoçamos lá em um restaurante grudado no despenhadeiro com uma vista e um vento impressionantes. Odeio fazer isso, mas vou parar por aqui, o texto está ficando longo. Continuarei a contar em outro momento.

To be continued
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