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Os participantes do agronegócio precisam acordar | |||
São Paulo, 3 de setembro de 2007 | |||
O ano de 2007 não é igual a 1907, nem a 1957, muito menos parecido com 1977. O mundo mudou e continua se alterando a passos rápidos. Quem fica parado ou é engolido ou desaparece. No agronegócio não é diferente. Não é possível imaginar fazer pecuária de corte hoje como em 1997. E o que dizer de cultivar café como nos tempos de antigamente? Não há jogo. A regra vale para o algodão, para a soja e para o milho, só para falar das culturas mais conhecidas. Talvez por esse motivo eu não tolere a choradeira de certos participantes desse mercado. Não há porque chorar. O essencial é estudar, aplicar as novas tecnologias, reduzir os enormes desperdícios, ser profissional. Não há porque queixar-se dos governos. Eles sempre atrapalharam e continuarão a fazer isso enquanto a enorme ignorância nacional continuar a votar em apedeutas e mafabés. O fato é que empresários estão invadindo o agronegócio e obtendo rentabilidade criando bois, plantando milho, soja, algodão e cana-de-açúcar, entre outros produtos. E não são a exceção que confirma a regra. George Soros, Bill Gates e outros menos conhecidos estão investindo, também no Brasil, no agronegócio. Se você precisa de algum sinal para notar que o futuro está aí, eles são muito mais que um sinal, são como a queima de fogos na praia de Copacana, RJ, na noite do Reveillon. Não há como ignorar. O que é inaceitável é ver velhas figuras que já quebraram boas empresas, vivem de dar golpes no Erário, sobrevivendo novamente até em cargos importantes no governo federal preparando novos negócios obscuros. Essa mesmice é que é intolerável. Quando acho que avançamos, a mão de Carrie, a estranha, lembram-se do filme, vaza a tumba e volta a atacar. Por essas e outras é que os produtores do bem precisam acordar. |
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