O que eu gosto
Quem disse que as plantas não falam e sentem?
São Paulo, 28 de junho de 2015    
Ganhei há três anos um pequeno vaso com uma flor de maio da Yara, mãe do amor da minha vida. Como todos sabem têm esse nome pois ficam floridas neste mês, assim como a popular primavera também mostra suas lindas flores na estação do ano de mesmo nome. Pois bem, no primeiro ano fui presenteado com quatro ou cinco lindas flores. Passei a tratá-la com muito cuidado, regando-a uma vez por semana, sorrindo para as suas folhas muito verdes durante onze meses do ano e, pasmem, conversando um pouco com ela. “Você gostou do sol que pegou hoje, ou a água está bem fresquinha? Coisas desse tipo sempre acompanhadas de um sorriso e de um afago nas suas folhas. Vejam só, em maio passado fiquei esperando-a florir e nada. Lá pelo dia 20 apareceram quase duas dúzias de botões e no dia do meu aniversário haviam desabrochado umas quatro ou cinco lindas flores. E continuam aparecendo flores novas ainda agora. Até fotos ao lado dela eu fiz tamanha a minha alegria e felicidade. Não é sensacional? Que os céticos, paisagistas ou agrônomos digam que o clima ajudou, tudo bem. Mas que ela parece ter gostado da conversa e dos carinhos, não tenho dúvida. E a resposta que me deu foram muitas flores. Concluo que ela gostou da minha atenção e retribuiu. Apesar de conversar com a minha planta, ainda não enlouqueci, fiquem sossegados. Ando muito bem da cabeça, ela continua funcionando direito.
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