Eva Smahlikova e a cidade de Praga, capital da Czech Republic, dominaram-me, fui vencido por ambas. Na minha viagem em maio, encasquetei que gostaria de conhecer Praga. Bobbiezinha, a mulher mais paciente do mundo, concordou. Nossa chegada à capital do país da Czech Republic, foi quase catastrófica, mas tudo acabou bem. Seguimos de trem de Berlim para Praga, trem cheio, desconfortável, estava achando tudo uma bosta. Viajar tem coisas boas e coisas ruins. Achei que estávamos na parte ruim. A estação de trem de Praga não é muito amigável, digamos assim. Fomos informados que eles não aceitavam euros, apesar de fazerem parte da Comunidade Européia. Tivemos que fazer câmbio. Saímos, eu já babava enraivecido. Ponto de táxi? Nem pensar. Fomos para a rua esperar que o Deus do país nos mandasse um carro novinho, confortável, com ar condicionado à toda (fazia um calor infernal). Não apareceu. Pintou quase um desespero até eu vislumbrar um hotel em frente à estação, Chopin Hotel. Sugeri que a Bobbiezinha fosse lá e tentasse alguma solução. A fada local apareceu. Bobbiezinha voltou, eu continuava babando ódio na calçada segurando as malas, informando que a recepcionista falava inglês, pedira um táxi para a gente e disse que fizeramos muito bem, os táxis que passam (os avulsos) cobram muito mais caro. Não que eu soubesse naquele momento a diferença entre 200 ou 400 coroas, a moeda local. O táxi chegou, levou-nos ao nosso hotel, uma delícia, um tal negócio de boutique hotel. Enfim, we are in Prague. A partir daí, só alegrias, por isso não reluto em afirmar que Praga é uma praga que pega. Nessa noite não me lembro de onde nem o que comemos, mas a gente arranjou-se por ali perto do hotel. No dia seguinte, às 10h00 pontualmente, Eva estava lá. E Praga ensolarada e clara também. (to be continued)
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